Para você

inspirar-se e valorizar a sua vida

37 anos. CA de Mama em 2008. A CURA está dentro de mim.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Algumas palavras...






Achei uma carta do meu irmão e transcrevo aqui uma parte dela:

"When you think about it, what other choice is there but to hope? We have two options, medically and emotionally: give up or fight like hell".
Lance Armstrong

"We cannot direct the wind, but we can adjust the sails".
Author Unknown

"Cancer is a word, not a sentence".
John Diamond

"Cancer changes your life and oftentimes fot the better".
Bill Hemmer

"The most important thing in illness is never to loose heart".
Nikolai Lenin

"Attitude is a little thing that makes a big difference".
Winston Churchill

"Some days there won't be a song in your heart. Sing it anyway".
Emory Austin

"Some see a hopeless end, while others see an endless hope".
Author Unknown

Ou seja, a doença, qualquer uma, da mais simples à mais temida, é sempre democrática. Todos estão vulneráveis. Todos podem ficar doentes. Todos. E, também, todos podem superá-la. E viver abundantemente. Como Deus deseja. A CURA DEPENDE DE CADA UM ACHAR O SEU REMÉDIO. Para mim, ele começa em crer no amor de Jesus ("Salvação que alcança as almas que nEle confiam"), que Ele cuida de mim e aceitando o que me acontece. O resto, chorando ou alegre, consigo tirar de letra.

sábado, 29 de janeiro de 2011

O Segredo da Fecundidade...

Há muitos, muitos anos, ganhei esta oração da minha mãe.
Infelizmente, somente há alguns poucos anos ela fez sentido pra mim. Compartilho-a com você. Ela é o meu melhor remédio em algumas ocasiões. Cada vez que a leio, interpreto de uma forma distinta. E tais leituras me salvam. É Jesus falando bem bravo comigo porque me ama. Desejo que ela lhe sirva para nortear os seus passos na vida. Ele também te ama.


"Quero que você creia na minha onipotência, não na sua ação; que você busque colocar em ação a Mim, não a si nem aos outros. Busque a minha intimidade, atenda ao meu desejo de tê-lo, de enriquecê-lo, de amá-lo como desejo. Deixe-se amar, deixe-me repousar em você, deixe-me transbordar sobre você continuamente a minha onipotência.

Se você permanecer diante de Mim e estiver submetido aos meus desejos, se não se preocupar em agir por sua conta, de correr para alcançar, para dizer que fez, assim me demonstrará que crê na minha onipotência e Eu trabalharei intensamente com você, quando falar, andar, agir, estiver em oração ou dormir: "porque aos meus diletos dou o necessário, mesmo durante o sono". (Salmo 126)

Se estiver Comigo, sem querer correr, nem se preocupar com coisa alguma para si, mas em se entregar com total confiança em Mim, Eu lhe darei tudo aquilo de que necessita, segundo o Meu desígnio eterno. Dar-lhe-ei os sentimentos que desejo de você, dar-lhe-ei uma grande compaixão para com seu próximo e lhe farei dizer e fazer aquilo que Eu desejar. Então a sua ação virá do meu Amor. Somente Eu, não você com toda a sua atividade, poderei gerar filhos novos que nasçam de Mim. Farei tanto mais filhos novos, quanto mais você quiser ser um verdadeiro filho, como o meu Unigênito; porque sabe que, se fizer a Minha vontade, será meu irmão, irmã e mãe para gerar-me nos outros, porque Eu darei vida a outros filhos servindo-Me de filhos verdadeiros. Aquilo que você faz para ter êxito é tudo fumaça, em comparação com aquilo que Eu faço no íntimo dos corações por aqueles que me amam."

Minha vida nos ANOS 80...


Lá é o único lugar no mundo que consegue me transportar para além do meu agora.


Nostalgia pura.


Simples.


Boa.


Diversão inesquecível.


Colorida.


Dançante.


Irreverente.


Única.


Feliz.


Original.


Iluminada.


Exótica.


Diferente.


Hoje, acordei e o mundo conspira para que eu dê um pulinho lá.


Nossos "Anos Dourados" (para quem sabe do que eu estou falando...).


Adoro a Rádio Executiva de Brasília que tem um programa chamado "De volta aos Anos 80", apresentado aos sábados das 12 às 14hs. Amo. Logo, escuto uma música do filme "Footloose". Nunca mais vi aquela mocinha fofa e rebelde, a namorada do galã e filha do pastor daquela cidadezinha, em algum outro filme. Depois, "Sândalo de Dandi" daquele grupo só de mulheres, lembra? Tinha uma ruiva muito linda cuja voz era (é ainda?) de veludo. Noel, com "Silent Morning" e Madonna com "I'm crazy for you"... Ai, nem aguento escrever muito... São muitas emoções. Por que todos daquela geração, a minha, são tão apaixonados por tudo o que nos remete pra lá? Acho que é porque andávamos despreocupados com a vida. Só tínhamos que vivê-la. Aproveitá-la. Dançá-la. Mas, mais tarde, estarei completamente louca no Bolshoi. Hoje tem "Tô nos 30" e eu vou poder experimentar muito da alegria que curtia naquela minha época da qual só tenho maravilhosas lembranças. Graças a Deus, nunca direi que não aproveitei. "Minha vida é agora" só é agora porque viveu feliz demais aqueles incríveis anos. Como tudo na vida, nunca voltarão. A não ser só por algumas horas!!!!


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Aquieta-te...

Em seu livro, "Mulheres que Correm com os Lobos", Clarissa Pinkola escreveu:

"Dizem que tudo o que buscamos, também nos busca e, se ficamos quietos, o que buscamos nos encontrará. É algo que leva muito tempo esperando por nós. Enquanto não chegue, nada faças. Descansa. Tu verás o que acontece enquanto isto.”


Quantas vezes, passamos na frente de Deus e tomamos as nossas "providências"? Cansamos de esperar a Sua? Aquela que é, sem sobra de dúvida, a melhor para nós? Na minha vida, muitas vezes, desconsiderei o tempo divino e corri atrás do que achava que era meu. Do namorado ao concurso. E quantas vezes me dei mal. Demais! Porque não era a hora, nem aquilo, nem o lugar, nem nada. Quis bancar ser a dona da minha vida. Nunca fui. Quando desejo muito algo, peço paciência para saber aguardar. Humildade para deixar Maria passar na frente e resolver o que não conseguirei. Às vezes, talvez, o que Jesus quer é que nos acalmemos, confiando que Ele cuida de tudo. De nós, absolutamente. O que temos que fazer é ter serenidade e entender que não nos resta tarefa para ser realizada mais. Jogamos a toalha. Exatamente aí, devemos parar. Descobrir nossos limites. Aquilo que não devo fazer, que a nossa dignidade não permite, que não cabe a mim proceder, correr, ir atrás, fazer acontecer. A única saída é aquitar-se. Silenciar. Ponderar. Não passivamente, mas ardentemente corajosa para saber que o que tem de acontecer, acontecerá. O resto, é com Deus. Ele sabe do que precisamos, o que é melhor para nós. Quer nos poupar. Quando não entendemos isso, espatifamo-nos. Depois, saimos juntando os cacos para Ele colar. Todos. Sei que uma das tarefas mais difíceis e dolorosas da vida: saber esperar. Ter calma. Porém, é o único jeito. Não tem outro. Não tem outro mesmo, pois eu e você já sabemos porque já tentamos algumas vezes. E a verdade é: só acontece o que Deus quer. E não o que eu acho que posso fazer. Assim, como uma pessoa que já se "quebrou" e foi colada, continua viva e feliz, desejo que você preste atençao para não se despedaçar mais uma vez. Tenta, desta vez, não passar na frente daquele que fez você e te ama. Obedeça. E aguarde as alegrias em sua vida. De uma paz indescritível gozarão aqueles que tem paciência com si mesmo, com a vida, com o Pai. Feliz, ótimo fim de semana!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Minha (nossa) Clarice (Lispector)...



"Sou o que quero ser, porque possuo apenas uma vida e nela só tenho uma chance de fazer o que quero. Tenho felicidade o bastante para fazê-la doce, dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana e esperança suficiente para fazê-la feliz. As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas, elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos."

Desejo que a peça "simplesmente Eu", protagonizada pela premiada Beth Goulart chegue aqui em Goiânia. Ou, talvez, eu chegue até ela. É sobre a vida da Clarice, mulher que conseguiu ler o que não estava escrito. Nem nas entrelinhas... Por isso, fascina todos nós que a adoramos.

Para amanhecer melhor...


Minha irmã caçula é a rainha das quinquilharias. Sempre estou chamando a atenção dela para se desfazer do que ela reluta em se desvincular. Guarda tudo: embalagem de shampoo, roupas velhas, papéis, sandálias, canetas, bonés, bolsas, pastas, etc. Tudo o que não usa mais. Ao ler este artigo, lembrei-me dela... E, certamente, alguém vai se identificar com a leitura. Tenha atitude no início deste ano: desfaça-se daquilo que não utiliza mais. Desde as peças do seu armário à escrivaninha. Até de pessoas indesejadas no sonho que você quer realizar na vida. Aqui também, as palavras de ordem são: "MENOS É MAIS". Ocupe os espaços de "dentro e de fora" com o que realmente vai fazer a diferença.


A palavra “reveillón” vem do verbo despertar, em francês. Despertar inspira frescor e renovação. Por isso, para mim, fim de ano é tempo de reciclar e preparar o tal novo amanhecer. Uso-o como marco para começar uma espécie de faxina, de rever escolhas, revisitar gavetas e abrir caixas para tirar o que não serve. Tudo porque é muito gostosa a sensação de começar o ano novo mais zeradinho, com cara de renovado mesmo, não só no calendário. Também para que toda essa pressão da enxurrada de “fim de ano” ganhe mais sentido e um tempero mais particular. O zen budismo ensina que tudo que acontece fora, acontece dentro. Eu creio.

É bom começar verificando as necessidades da morada concreta: manutenção e funcionamento dos canos, tomadas, calhas, piso e tapetes para lavar. Hora boa até para aquela difícil conclusão de que é hora de pintar a casa – ainda bem que isso não é todo ano, mas o fato é que os dias chegam e o dia de renovar a pintura também. Melhor fazer logo a limonada com esse limão. Escolher as cores sem medo de ousar já é um ato libertador e traz aquele ar de mudança que pode ser tão prazenteiro quanto restabelecer a calma absoluta do branco renovado – cada qual no seu estilo. Importante é manter a casa saudável e acolhedora, pois ela é a morada da alma.

Em seguida, é hora de chamar o jardineiro para plantar as mudas que a gente vai buscar por aí bem cedinho, numa sexta-feira dessas. Fazer a poda, amarrar orquídeas, adubar os frutos e deixar a casa arrumadinha, feito criança saindo pra festa: toda enfeitada de cantinhos e canteiros, franjas bem aparadas, galhos de árvores bem penteados, matos arrancados e as trepadeiras devidamente conduzidas para o rumo certo. E já engata na lavagem do quintal – quem mora em casa sabe o poder e importância de uma daquelas maquininhas de esguicho com pressão. Delícia que é percorrer chãos e paredes atrás do limo, do escuro de terra e poeira acumulados e ver a força da água lavar tudo e fazer escorrer a sujeira para o ralo mais próximo! E o lado de dentro também agradece se você for mentalizando os próprios bolores e cantos empoeirados, arejar e escoar o que ficou estagnado no coração, despoluir sentimentos, desentupir ressentimentos e dar vazão ao fluxo – que segue.

É vez do armário, agora. Aprendi com minha sábia mãe a fazer esse mergulho uma vez por ano seguindo o mote de ver o que serve e o que não serve – seja no tamanho ou na utilidade, e tirar da frente sem dó. Dar a quem serve e usará é o mais razoável, inventar bazar de trocas com as amigas também vale. Bazares de troca deveriam ser mais comuns em tempos sustentáveis. Deixar no carro umas peças pra distribuir nos faróis da cidade tem feito a alegria de muitos, inclusive a minha, de ver o sorriso de cada um deles! O que norteia é tirar o excesso e saber o que ficou faltando. Concentre-se para, dos espaços vazios criados na reciclagem do ano que se foi, nasçam suas resoluções de ano novo.

Continue passeando seus olhos pela casa reavaliando objetos, mude um pouco as coisas de lugar porque nada deve ficar parado. Traga uma almofada nova, troque as fotos dos porta-retratos, inclua novas paisagens e faça circular a mobília pra que surjam novas perspectivas. Enfim, o Cosmo inteiro está em movimento, não há de ser você que vai ficar parada. Interiorize mais e mais essa intenção e faça o mesmo com seus rancores e pensamentos: faça circular, crie movimento, invente banhos, faça uma lista de desejos e os enterre para que brotem. Faça outra de velhos e indesejáveis aspectos de que quer se livrar e queime.

Sentimentos velhos pertencem ao ano velho, é libertador e revolucionário deixá-los pra trás e é muito gratificante saber que conseguimos mudar vícios no comportamento e na forma de sentir e reagir às coisas. O automatismo é muito nocivo porque te exime de estar presente naquele exato momento e situação específica, enquanto a presença torna sua resposta mais criativa e autêntica. Ressentimentos, mágoas e desejos frustrados podem ser queimados e deixar no lugar a leveza, a liberdade e as possibilidades de transformar.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Para pensar...


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Um casamento...




Minha avó tem 77 anos.
Ela almoça sempre aqui em casa e contou que tinha que ir ao salão se arrumar para um chá de panela da sua amiga. D. Maricota tem 86 anos. Ela é a noiva. O noivo se chama Sr. Pedro Zeca, advogado, 83 anos. Ficaram viúvos. Eram velhos conhecidos e resolveram se casar. Agora. No civil e no religioso. Com tudo o que tem direito. Eu não sabia se ria ou se ficava "normal". Pensei em minha vida. Refletindo sobre o casamento da Maricota com o Pedro, concluí que eles desejam ser felizes, também, agora. Não querem desperdiçar o tempo que ainda lhes resta e que só Deus os permite desfrutar, ainda. Não desejam morrer e serem felizes quando estiverem junto aos seus respectivos cônjuges de outrora. Talvez, de uma vida. Assim como eu, valorizam demais a vida que tem. Hoje, decidiram que a alegria de uma companhia vai retornar às suas vidas e isso é louvável. Apostam na felicidade a dois. Afinal, provavelmente, a experimentaram. E gostaram. E, viverão assim, novamente. E a vida é bela para todos nós que acreditamos nela. Muita saúde e felicidades!

"Wake Up!"...


Novo álbum de John Legend e The Roots.
Excelente! A música-título é perfeita. "Wholy Holy" é linda. Li na "Bravo" que é o melhor trabalho dele e que, agora sim, sua voz realmente foi explorada ao máximo.

Fim de semana...


Tomando sol. Sol. Sol.
Estou quase laranja.
Já levei bronca por isso.
É bom demais dar uma nadadinha e se estirar à luz do sol.
O bronze é consequência.
Sei que envelhece e não faz bem me expor tanto.
Mas, a gente não faz só o que deve, né?

Boa semana...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Reflexão...


"A falta de amor é a maior de todas as pobrezas"

Madre Teresa de Calcutá

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Natalie Portman...

Ganhou um Golden Globe domingo.
Nem preciso dizer que a acho linda e talentosa.
Estou, ansiosamente, aguardando a estréia de "Black Swan".

Saúde das jovens...


Pacientes jovens contam como é olhar no espelho após o câncer.

Na fase jovem, enganam-se as mulheres que limitam os cuidados com as mamas apenas à estética. A saúde mamária também faz parte do check-up completo feminino e parte da consulta completa com o ginecologista.

O câncer de mama também é componente deste ranking de cuidados e, apesar do governo federal determinar os 55 anos como idade limite para as pacientes começarem a fazer exames de mamografia uma rotina anual, isso não indica que antes desta faixa etária os seios devem ser negligenciados.

Um levantamento feito pelo Ministério da Saúde endossa essa orientação, mostrando o câncer de mama como a quinta causa de morte mais recorrente entre a população feminina em idade fértil – entre 10 e 45 anos. Mamagorafia não é a única forma de cuidar das mamas.

Uma pesquisa feita pelo Grupo Brasileiro de Estudos para o Câncer de Mama – realizada em 28 centros de oncologia especializados do País – mostrou que a idade média da paciente brasileira com neoplasia mamária é 59 anos. Mas no levantamento ficou comprovado que exatamente 25% dos tumores acometem mulheres antes dos 50 anos, “fase em que a doença tende a ser mais agressiva por causa da influência do estrogênio, hormônio que aparece em maior quantidade em jovens”, explica o mastologista da Sociedade Brasileira de Cancerologia, Roberto Gomes.

Além da composição hormonal da mulher, existe outro fator que explica a agressividade do câncer de mama juvenil, avalia o médico do Hospital Albert Einstein e presidente do Grupo Brasileiro do Câncer de Mama, Sérgio Simon. “Como está segura pela idade, muitas vezes a mulher mais jovem não dá muita bola para um possível indício de doença”, afirma Simon. “E inacreditavelmente os médicos que atendem estas mulheres também negligenciam os sinais, o que contribui para a procura mais tardia da ajuda especializada”, completa.

No Instituto do Câncer do Estado de São Paulo foi registrado um aumento de mulheres jovens atendidas na unidade e atualmente 15% delas têm menos de 45 anos. Nas oficinas terapêuticas oferecidas no local, além de ensinar que é possível preservar a beleza no câncer de mama, os grupos discutem os anseios desta população mais nova que, além da cura da doença, também querem preservar outros quesitos, como a fertilidade. As clínicas de inseminação artificial, inclusive, já trabalham com esta demanda de pacientes.

Fernanda Aranda, iG São Paulo 17/01/2011

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Let us be kind...