Para você

inspirar-se e valorizar a sua vida

37 anos. CA de Mama em 2008. A CURA está dentro de mim.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Valorize o silêncio...


Tarefa difícil, mas com perseverança e confiança, consegue-se.
Achei este artigo interessante no site Delas...



Imagine que está em um bar com vários amigos e, por coincidência, todos param de falar e rir ao mesmo tempo. Por segundos, é só silêncio. A situação certamente causaria algum constrangimento e provavelmente alguém na mesa acabaria dizendo uma frase ou piadinha apenas para quebrar o gelo.

Sim, o silêncio é intimidador, e a maioria das pessoas não está preparada para enfrentá-lo. Uma pena, afinal, ele é necessário para a saúde da mente e pode fazer um trabalho e tanto no caminho do autoconhecimento.

Prazer em conhecer

Em uma sociedade movida pelo barulho – buzinas, computadores, música, obras, celulares, televisão – silenciar é um verdadeiro desafio. Até porque todos esses ruídos já foram incorporados ao dia a dia e, na ausência deles, é comum sentir uma espécie de desamparo.

“Isso acontece porque o som está relacionado à ideia de produtividade, alegria, vida. Além disso, a ausência dos estímulos sonoros pode evidenciar coisas que num primeiro momento são dolorosas”, observa Andréa Bomfim Perdigão, fonoaudióloga, terapeuta corporal e autora do livro "Sobre o Silêncio" (Editora Pulso).

Mas, ainda segundo a profissional, quem persiste e consegue ultrapassar essa etapa sombria e complicada acaba vivenciando uma experiência muito positiva, que é sentir prazer de estar consigo, por inteiro.

“Embora num primeiro momento pareça difícil, o ser humano precisa do silêncio. Trata-se de um alimento para a alma. Ele abre espaço para os insights, desejos, sonhos e projetos.”

Onde ele se esconde

Se pensarmos bem, não existe silêncio total. Quem sai das grandes cidades em direção à praia ou ao campo somente troca os barulhos característicos de um lugar pelos de outro. Ainda assim, investir nesse tipo de mudança pode ser útil na busca por um contato com seu interior. Depois, o importante é compreender que para acessá-lo não é preciso fazer as malas e dar adeus ao marido, à esposa, aos amigos e aos filhos.

“Tudo, na verdade, depende da mente. Se alcançarmos um estado de tranquilidade, sons e ruídos serão apenas sons e ruídos”, diz a monja brasileira Coen Sensei, fundadora da Comunidade Zen Budista.

Para Marina Vasconcellos, psicóloga pela PUC-SP com especialização em psicodrama terapêutico pelo Instituto Sedes Sapientiae, a meditação pode ser muito útil no processo de busca por esse silêncio interno – praticado mesmo quando tudo em volta é barulho.

“Mas é preciso treino e concentração, além de muita força de vontade”, salienta.

Quem não é muito fã de meditar, pode tentar outros caminhos para inserir o silêncio no dia a dia. Antes de dormir ou ao acordar, por exemplo, pode experimentar ficar deitado por cinco minutos na cama, apenas sentindo a própria respiração.

Outro bom momento para voltar as atenções para si é no trânsito, com o carro parado. Para isso, basta deixar o rádio desligado e sentir a vibração ao redor. Após o almoço, dar uma volta no quarteirão também é uma boa pedida.

“Doses homeopáticas de silêncio já ajudam a desacelerar. Com o tempo, é só esticar gradualmente esses períodos”, diz Andréa.

Blá-blá-blá

Para muitas pessoas, seguir as recomendações acima pode ser bem difícil. Isso porque somos estimulados a falar e dar opinião sobre os mais diversos temas o tempo todo.

“Em muitas ocasiões, o silêncio pode ser interpretado como uma falta de conteúdo e de posicionamento”, observa Mariana. O mais curioso é que justamente por causa dessa falação desenfreada muitas vezes as palavras acabam vazias de sentido.”

De acordo com a terapeuta corporal Andréa, “Na conversa, o silêncio se faz necessário para que haja a comunicação. Sem ele, não é possível entender e pensar sobre aquilo que o outro está falando”. Isso sem contar que, ao dar valor demasiado às palavras, acabamos nos esquecendo de outras preciosas formas de interação, como um sorriso ou um simples olhar. Quando se dá atenção a sinais como esses, falar por falar é desnecessário.

Para observar isso na prática e aprender a apreciar o silêncio, há quem participe de retiros nos quais os participantes se empenham em passar horas ou até dias sem proferir uma palavra.

“Nos primeiros momentos, pode ser difícil. Depois, torna-se algo belo e gratificante. Descobrimos que podemos nos relacionar em perfeita harmonia quando não tentamos mentir a nós mesmos e aos outros por meio de palavras. Retiros de silêncio são um portal para um encontro com você. Afinal, é preciso conhecer sua própria essência”, ensina a monja Coen.

Minuto de silêncio

Depois de perceber todos os benefícios de acalmar a mente por alguns instantes, a publicitária Christina Carvalho Pinto, diretora da Full Jazz Propaganda, da capital paulista, decidiu criar em sua agência um programa chamado Just a Minute (em português, Só um Minuto), para estimular os funcionários a experimentar pequenos períodos de silêncio. Com duração de um minuto, a pausa acontece a cada hora e uma música bem calma é tocada para marcar o início da sessão.

Segundo a gestora de recursos humanos da Full Jazz, Thereza Cristina Garcia, a Teca, a maioria dos funcionários gosta e acha saudável. Alguns, por serem bem jovens e agitados, ainda estão se adaptando. Mas muitos já incorporaram a prática na rotina. Ao final do dia, Teca percebe que esses momentos realmente fazem diferença.

“Ficamos menos irritados e ansiosos”, conta.

Aprenda a silenciar

Não dá para negar que sons e ruídos são mensagens importantes. Segundo a monja Coen, muitas vezes a vida humana pode ser salva pela capacidade de ouvir. Sendo assim, é interessante buscar o silêncio interno sem que para isso seja preciso colocar tampões nos ouvidos.

“É extraordinariamente prazeroso, embora muitas vezes exija dedicação e prática incessante”, diz a monja.

Confira a seguir atividades que estimulam o silêncio:

1. Pratique ioga. As aulas são dadas com os praticantes em silêncio, o que fomenta o autoconhecimento
2. Nade. Vá para dentro d'água e ouça o som da sua respiração, dos seus braços e das suas pernas. É uma aula que descansa a mente.
3. Corra. Primeiro, surgem os pensamentos. Depois, que eles se aquietam, temos apenas os passos e a respiração.
4. Escute música. Pode ser clássica, popular, rock n´roll etc. Ela ajuda a penetrar no silêncio da mente. Como? Apenas ouvindo. Preste atenção em cada nota, na sentença melódica e no som dos instrumentos.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Estou aqui...

"Os sãos não precisam de médico, mas os enfermos; não vim chamar os justos, mas os pecadores."

Evangelho Marcos 2,17

Chova ou não...

Sábado é dia de nadar.
Muito.






(Imagens feitas por um fotógrafo na piscina do Jóquei Clube de Goiás, onde eu comecei a fazer aulas de natação quando tinha 7 anos. Entre idas e vindas à Goiânia, sempre estou nadando por lá. Resultado: acabei parando no folder de revitalizãção do clube no final do ano passado.)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Chove chuva...


Sinto-me, agora, arrependida de ter comentado sobre a chuva que tinha caído em Teresópolis hoje. O que aconteceu - e ocorre, no momento - é uma grande tragédia. Similar àquela do Haiti. Mais de quinhentas pessoas morreram por lá. Milhares estão desabrigadas. Vendo crianças abandonadas pelo desaparecimento dos pais, perdidas, sem nada, chorando, é de cortar o meu coração. O certo seria eu largar tudo e ir ajudar. Meu egoísmo é enorme. Eu sei. Que Deus me perdoe. Não preciso ir à África para me sentir uma mulher melhor. Acontece aqui no Brasil. Exemplos de solidariedade me encantam e mostram o quanto eu preciso de evoluir para ser gente. Deveria estar lá fazendo algo. Sendo uma voluntária. E no meio de toda esta informação eu mudo o canal e vejo o Fashion Rio. Que paradoxo... Uns arrasados e outros arrasando.

Sexta à noite...



É dia de sair de casa.
E aproveitar.

Atolada...


Livros, revistas (todas, informativas e de fofoca, passando para as das comunidades que ajudo, de viagens, religiosas, culturais, bem viver, etc), cartões, artigos que o meu pai mandou eu ler, textos, frases, palavras... Preciso me organizar e colocar o "assunto" em dia. Sem problemas: a-d-o-r-o ler. Só falta o tempo. Às vezes, desespero-me com tantas "atualizações" semanais. O mundo gera informação demais! E viver é necessário. A leitura é uma das pontes para respirar, sentir que habito o planeta. E eu sou aquela louca que compra tudo o que lhe interessa em livraria, banca, internet, recorto, enrolo e guardo na rua, etc. Depois, convivo com aquela pilha de coisas na minha escrivaninha sem jeito de colocar em outro lugar. A não ser na minha cabeça. E esta anda cheia de tudo. Ainda assim, preciso deixar um período diário para a leitura. E arrumar espaço para todas as informações, instruções, dicas, depoimentos. Meus pais sempre leram muito. À noite, estão, os dois, lendo, juntos, no quarto. Cada um no seu canto. Não sei o segredo deles. Conseguem deixar "tudo em dia". Eu me enrolo toda. Prioridades. Isso. Precisamos tê-las sempre em mente. E obedecê-las na vida.



O começo de tudo...


Olhar-me no espelho é a conversa mais sincera que posso ter.
Comigo mesma.
Se uma das "partes" discorda de algo, nada dá certo.
A saída é a reflexão.
Paciência para melhorar.
Quando tudo está "em ordem", o mundo começa a girar.
Estou viva e interajo com o resto.
O principal é eu me sentir plena, satisfeita com o que eu vejo.
Aceitando-me como sou, tenho a segurança para assumir o meu comportamento.
Só assim posso ser feliz.
Seja lá onde eu estiver.
Com quem estiver.
Quando estiver.
Se estiver.

Para minha irmã, Marcela...









Ao ver essa imagem, só pude me imaginar ao seu lado...
Existe amor mais puro? Incondicional? Sublime? Neurótico? Infinito? Deslumbrante? Inexplicável? Alucinante? Quantas vezes já presenciei seu sono durante o sono de alguma das meninas... Tentando descansar o que não tem descanso: a maternidade. É pra sempre. Não há folga. Ininterrupta. Bela. Divina.

Agora...


"Os grandes amores são assim mesmo, eles nos dão o caminho da emoção, mas os sentimentos de verdade são apenas nossos, ninguém copia, ninguém leva, ninguém divide..."

Tati Bernardi Teixeira Pinto
(Publicitária paulistana, com pós-graduação nas áreas de roteiro e cinema)

O mundo está muito doido mesmo...




Amy Winehouse caindo no Recife; Teresópolis caindo no Rio; chuva caindo aqui agora; outras coisas caindo que eu não estou sabendo... Só não cai a minha animação para o fim de semana. Alegria e que Deus nos abençoe!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Ex-amores...






Ontem à tarde, fui ao aeroporto me despedir de minha prima Ana Tereza que estava embarcando para Atlanta no programa de intercâmbio com os EUA. Chegando lá, dei de cara com um homem que senti que já o tinha conhecido, mas não me lembrava exatamente de onde e nem o seu nome. Estava sentado com os pais que sempre moraram aqui em Goiânia. Fabrício de Teresópolis. ("E você, fez radiologia?" "Sim, e você, geriatria?" "Sim!")Namoramos na faculdade durante os jogos. Aliás, conheci Teresópolis com ele. Claro,mudou muito (e eu, provavelmente, também), mas continua charmoso. Pediu meu telefone e assim que chegou em Campinas me ligou. Coincidência ou não, meu último namorado, de Brasília, Alfredo, com o qual acreditei que iria me casar um dia, mandou email, cujo conteúdo eu não mencionarei. O que fazer com tudo isso? Não sou a única mulher solteira no mundo que ainda recebe contato de ex-namorado, rolo, amor, esposo, ficante, amante, etc... Para mim, Clarice explica tudo... A FILA ANDA.

"Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue; outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho... O de mais nada fazer."

Clarice Lispector

Amores eternos...



Na medida em que vamos amadurecendo, aprendemos também a nos conhecer melhor. Este trabalho de reconhecimento interno faz parte de um processo no qual entramos em contato com o que nos tornamos, e isto requer coragem para admitir mudanças e visualizar o que construímos ao longo dos anos.

Deixamos de ser (e muitas vezes nunca fomos) o modelo de pessoa idealizado por nossos pais, nossos cônjuges e até deixamos de corresponder com o que a sociedade e os grupos sociais em que convivemos esperam de nós. Então neste dar-se conta da pessoa em que você se tornou, é possível também perceber que seu parceiro pode igualmente evoluir e se desenvolver. Muitas vezes, para que as relações possam florescer, devemos também utilizar recursos que os jardineiros ou quem mexe com a terra conhece: fazer a poda, o que pode significar aparar e acertar algumas arestas. As relações não vem prontas, elas exigem que também nos ocupemos delas.

Desta forma, olhar para aquele que significou uma parte importante de nossa história é a possibilidade de reconhecer quantas conquistas tivemos ao longo desta jornada. Quantas rosas recebidas, quantos beijos que puderam ser sentidos, quantos sonhos sonhados, quantas construções edificadas. Não, este não é o mundo de Poliana, porque nele também existem dor, alguns desapontamentos e frustrações. Mas refletir sobre essa dualidade é necessário para reconhecer o processo pela qual uma relação afetiva deve passar para poder se constituir como tal.

Das palavras que puderam ser ditas, dos amores que foram se transformando em respeito, cumplicidade e, sobretudo, parceria, surge um outro amor mais forte. Muito maior aquele que nos acompanha nas longas jornadas outonais nos permitindo aceitar a passagem do tempo como um companheiro que nos segue nesta longa jornada de respeito, carinho e sobretudo aceitação e tolerância. Que só os grandes amores podem suportar. Maturidade é o tempo de descobrir quem são nossos amores eternos.

14/10/2010 Delas

A barriguinha...



Novas pesquisas revelam que mulheres na menopausa com acumulo de gordura abdominal ou com a cintura grossa em comparação ao tamanho do quadril podem enfrentar riscos mais altos de tumores nas mamas com receptor estrógeno (ER) negativo.

A equipe de pesquisa observou que tal distribuição de gordura corporal estava mais fortemente relacionada ao risco de desenvolver este tipo específico de câncer do que ao tipo ER positivo.

Este tipo de distribuição de gordura corporal não foi associado a um risco mais alto de outros tipos de câncer, segundo dados do estudo publicado no dia 15 de dezembro no Journal of the National Cancer Institute.

Quando o câncer de mama é do tipo receptor de estrógeno (ER) negativo quer dizer que o câncer não dispõe de receptores do hormônio feminino estrógeno, então o hormônio não estimula o câncer a crescer.

A equipe de pesquisa, liderada por Holly R. Harris, do Brigham and Women’s Hospital and Harvard Medical School de Boston, ressaltou que pesquisas anteriores já haviam sugerido que a composição da gordura corporal (como indicado pelo Índice de Massa Corporal, IMC) tem uma relação complexa com o risco de câncer. Por exemplo, ter o IMC alto já foi relacionado a um aumento no risco de câncer de mama pós-menopausa, mas não do tipo pré-menopausa.

Por outro lado, os pesquisadores disseram que mulheres na menopausa com acúmulo de gordura em volta dos órgãos da região abdominal têm maior probabilidade de desenvolver condições de pré-diabetes conhecidas como hiperinsulinemia. Testes de laboratório mostraram que receptores de insulina podem promover o crescimento de células de câncer de mama.

Nas mais recentes investigações, Harris e seus colegas se concentraram em dados de mais de 116.000 mulheres que participam do Nurses Health Study II desde 1989, dentre eles a circunferência da cintura e do quadril, registrada em 1993.

Segundo os pesquisadores, o fato do câncer de mama ER negativo ter sido mais fortemente relacionado à gordura abdominal e à proporção cintura-quadril do que o tipo ER positivo sugere que a forma que a distribuição da gordura corporal influencia nos riscos de câncer foge das trajetórias dos hormônios sexuais.

“As descobertas podem sugerir que um trajeto relacionado à insulina, por sua vez relacionado à gordura abdominal, esta envolvido no desenvolvimento de câncer de mama na pré-menopausa”, escreveram os autores do estudo.

Como assim?

Só 67 minutos de show?
E ainda computa aí o tempo de apresentação de banda, drinques, saídas sem dar maiores explicações, "viagens lunares" durante a apresentação... Não. Não mesmo. Ainda bem que resolvi não dar o ar da minha presença na platéia do show da minha amiga Amy no Rio, anteontem. Estaria irada agora de ter gastado meu dinheirinho por alguns minutos de "Rehab" e algumas outras poucas músicas. Continuarei comprando os seus cds e está muito bom. Serei sua fã de longe mesmo.

As time goes by...


Quando acordo e me levanto para tomar café há duas "secretárias" aqui em casa: Jovercina e Maria (lavadeira) e eu me acabo de rir com elas. É cada assunto, ou melhor, tragédia que elas trazem que eu duvido que tenham acontecido. A última foi sobre um esposo que enterrou a mulher viva perto da casa da "Jover". E no meio dessa conversa que eu começo o meu dia... Depois, no consultório do meu pai, eu recebo junto a ele um representante de laboratório. Reconheci o cara. Choque total. O indivíduo não era nada mais nada menos do que o jovem que eu paquerava diariamente nos meus 14, 15 anos. Agora ele estava o triplo do peso, inchado, careca e mais educado. Inacreditável! O nome dele era Zé Carlos, ou Zeca. Eu era apaixonada nele. A minha amiga Ana Paula namorava o irmão dele, Luiz Antônio, e eu estava sempre por perto. Eles moravam numa casa da esquina do meu prédio e quando ela vinha pra casa deles, chamava-me. Lá ia eu, transpirando de ansiosa pra vê-lo. Pergunta se ele me via? Nem tchum. Paixonite adolescente. Mas, foi bom eu ter sido filha do vidraceiro naquela época porque hoje ele ficou sabendo que eu sou filha do ortopedista com quem ele trabalha. Além do mais, estou bem mais "conservada" do que ele. Ele não me reconheceu e eu fiquei aliviada de não ter tido algum namorico com ele. Realmente, o tempo passa para todos nós. Só espero não causar o impacto que ele me causou no pessoal da minha época!