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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A violência da hipertensão arterial...



Doenças cardiovasculares são a primeira causa de morte no Brasil, com o registro de 300 mil óbitos por ano, segundo último levantamento do Ministério da Saúde.
O número corresponde a 30% do total de mortes no País. “Em quase todos os casos de derrame cerebral, acidente vascular cerebral (AVC) e infarto, a hipertensão é a principal causa desse quadro”, afirma Marcus Bolívar Malaquias, presidente do departamento de hipertensão arterial da Sociedade Brasileira do Coração.
A pressão alta pode lesionar órgãos vitais como o coração, o cérebro e o rim se não for tratada. Segundo o cardiologista, 60% dos casos de derrame são originários de uma hipertensão.
A doença, na maioria dos casos, é assintomática, mas pode dar sinais como falta de ar, dor de cabeça e tontura em momentos de grande estresse. “Esse é um dos principais motivos que levam a uma crise”, alerta o médico.
O estresse faz com que o organismo libere adrenalina, elevando a pressão arterial. Além disso, os pacientes sob medicação para o controle da hipertensão tendem a esquecer os remédios em momentos muito atribulados.
Outros fatores como uma alimentação rica em sal, obesidade, sedentarismo e o consumo de bebidas alcoólicas também podem desencadear o problema. Histórico familiar e idade avançada também aumentam as chances de apresentar a doença. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 35% dos brasileiros têm hipertensão e 90% da população acima dos 55 anos correm o risco de desenvolvê-la.

Prevenção
Avaliações periódicas podem salvar a vida de muitos brasileiros. A Sociedade Brasileira de Cardiologia aconselha a medir a pressão periodicamente, além da realização de checkups. Segundo Malaquias, se a pressão mínina estiver igual ou superior a 12, é necessário fazer uma avaliação em um hospital para ver se algum órgão está em risco. “O exame clínico em si já é bastante esclarecedor”, afirma o médico. Medidas simples como a adoção de uma dieta rica em vegetais e frutas, com baixo teor de sal e gordura, a manutenção do peso, a atividade física regular e a redução do estresse podem ser a diferença entre estar ou não no grupo de risco.


28/01/2010 Chris Bertelli, iG São Paulo

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