Para você

inspirar-se e valorizar a sua vida

37 anos. CA de Mama em 2008. A CURA está dentro de mim.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A renovação de cada dia...

Hoje, Madonna faz 52 anos e acredito que essa mulher tem uma capacidade enorme de renovar-se. Por isso, associei este artigo com ela, artista que admiro desde sempre.
















Adormecer escutando o barulho do mar, perto a ponto de se ouvir o chiadinho efervescente do fim da onda, embala um sono reparador. Acordar de frente pro verdazulado do mesmo mar que te ninou e receber o sol na pele desperta e produz vitaminas, sais minerais e muita energia. Se tiver uns coqueiros por perto tremelicando num vento gostoso, dá pra escutar, de quebra, uma sinfonia dos ventos pra acabar de refrescar as ideias. Eu poderia continuar no mergulho, daquele que vai gelando a gente bem na medida, sem contração de músculo nenhum, muito pelo contrário, mais relaxando à medida que o frescor vai penetrando. Isso tudo restaura. Claro.

Num lugar como esse é fácil relaxar e sentir-se renovado. Como no paraíso: a gente não é, a gente está e basta. A vida na natureza se encarrega de cuidar do nosso ritmo e dos nossos movimentos. Pra isso servem as férias. Mas não bastam. Então miramos os feriados e finais de semana pra poder viver sem agenda, nem despertador, computador, salto alto ou gravata, sem sinal vermelho. Fundamental cavar essa mina de água fresca na semana. Dormir até o olho abrir, comer quando tem fome, voltar pra cama se tiver vontade e só obedecer ao seu querer. Poder imprimir essa cadência na vida ajuda a reciclar a energia de uma semana trabalhada para a próxima.

Ainda assim é pouco. A semana é tão cheia de afazeres, “a resolveres” e “a decidires” que às vezes exaure logo na terça. É, tem vezes que a vida é besta. Tem fases que é mais dureza e tem aquela coisa de vida moderna com jornada dupla, ou tripla e nem é bom contar. Por isso, é importante encontrar pequenos momentos reconfortantes, nutritivos e renovadores no nosso dia. Todo dia. Claro que encontrá-los ou não depende da lente que se coloca diante dos olhos. Claro, também, que cada um escolhe com que se regalar.

O dia pode começar com um pulo assustado depois de estapear o despertador ou com uma espreguiçada de gato, um bocejo esticado e a perspectiva de um banho bom. O banho pode ser outra fonte de prazer diário: o jato forte de água farta, cheiro da espuma e música de amanhecer.

Nem vou entrar no assunto de gostar-do-que-se-faz, porque mesmo gostando muito, a gente cansa. Mas ajuda a gostar de começar o dia, sim. Fazer o que precisa, mesmo sem gostar, também é bom, também revela força e gera mais poder. Fazer bem feito também é revigorante. Por isso sou adepta do capricho em tudo, porque a energia investida retorna em satisfação. O simples ato de reconhecer um serviço bem feito já traz uma alegria brejeira na alma da gente que quase leva o cansaço do corpo.

Um encontro com amigos com quem se fala das importâncias mais fundas e com quem sopramos bobagens criativas tal qual bolhinhas de sabão. Gargalhar com eles rejuvenesce e inspira. Se não, um livro é sempre uma garantida porta de saída – ou de entrada, depende. Um poema antes de dormir já ajuda muito. Rever fotos de viagens traz de volta prazeres esquecidos e desperta novos desejos.

Respirar fundo e seguidamente sete vezes num mesmo ritmo. Respingar lavanda no quarto na hora de dormir. Brincar com o seu bicho, regar o jardim, chegar em casa. Encontrar quem você ama. Encontrar quem você ama sorrindo. Jantar em família. Aula de dança, de canto ou marcenaria, corrida ou yoga.

A vida é cheia de pequenos paraísos, oásis e colinhos. Repare e pare.

Segunda-feira...







Boa semana pra todos nós!

Assunção de Nossa Senhora...

Missa de ontem...


"Apareceu em seguida um grande sinal do céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas.(...) Ela deu à luz um filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono. A Mulher fugiu então para o deserto(...) "Agora chegou a salvação, o poder e a realeza de nosso Deus(...)".

Apocalipse 11

domingo, 15 de agosto de 2010

Feliz domingo!


"Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade"

Carlos Drummond de Andrade

sábado, 14 de agosto de 2010

A médica...

Recebi de uma amiga e colega médica...
Seria trágico se não fosse cômico (e acontece...).


Um senhor saiu pra caminhar e viu essa velhinha da foto sentada num banco fumando um cigarrinho. Aproximou-se e perguntou: "Se nota que é tão feliz... Qual é seu segredo?"

Ela respondeu: "Sou médica, durmo às 4 da manhã nos dias de plantão e levanto às 6 da manhã. Nos fins de semana, não pratico esportes, não me divirto. Trabalho nos finais de semana, sábado, domingo e se a segunda é feriado, também. Vivo de sobreaviso! Não tomo café, não almoço e nem janto porque não dá tempo."

O senhor então exclamou: "Mas isso é extraordinário! Quantos anos a senhora tem?"

Respondeu-lhe a velhinha: "39".

Li hoje...


"Não perca seu tempo com rascunho. A vida não espera você passá-la a limpo".

(Na lojinha da D. Luiza, uma senhorinha de 72 anos, que faz hidroginástica na minha academia, super lúcida, ativa, autônoma, feliz...)

Uma verdade...


Estar só...


Parece simples, mas desde a mais tenra idade os pais ou os cuidadores se preocupam para que o bebê não se sinta sozinho, não chore, não passe por privações. O que, de certa forma, é absolutamente certo, pois o excesso de frustrações e o sentimento de abandono podem levar a vivências muito prejudiciais.

À medida em que a criança cresce, a escola propõe a socialização a integração. A criança passa a fazer partes de grupos e por aí vai. O homem é, na sua essência, um ser gregário, nasceu para se desenvolver e criar dentro de um meio familiar social, e de trabalho.

Assim, acabamos por desenvolver quase que uma necessidade dos outros. Explico melhor: uma menina espera ao lado do telefone as ligações das amigas. Depois, tem a mesma expectativa pelo telefonema do namorado. Estamos sempre em busca de conexões.

Os adultos também acabam por desenvolver uma vida onde muitas vezes o espaço de ESTAR EM CONTATO COM SI MESMO e detectar suas necessidades acaba passando batido. Ou será que nos esquecemos de olhar para nós de verdade, pois estamos sempre esperando o olhar “do outro”? Em um momento é o do amor; em outro, é o do patrão; depois dos filhos; amigos; mestres... Enfim, sempre precisamos ser reconhecidos e lembrados de que ainda existimos.

Aproximar-se das próprias verdades e das nossas feridas não é fácil. Não fomos treinados para desenvolvermos este papel. Passamos a vida tentando ser especial para alguém. Quem será este alguém? Será que ele existe realmente?

Um dos problemas que percebemos no amadurecer é a percepção de que muitos espaços tiveram seus prazos de validades vencidos. Não há mais namorado de quem esperar a ligação. Muitas amigas se foram. Então o que sobra?

Talvez este novo reconhecimento: o reconhecimento de que dentro de nós mora alguém, alguém que também sabe nos fazer companhia e não nos deixar com a sensação de sermos miseráveis por estamos sós.

Segundo Winnicott, grande psicanalista, o estar só é a capacidade de saúde mental do bebê – e isto poderá ser um fator de desenvolvimento ao longo de toda a sua existência.

Que tal começarmos a tentar? Você pode?

Dorli Kamkhagi, 28/7/2010

Minha resposta: Estou conseguindo ser - MAIS AINDA - a melhor amiga de mim.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Golden Night no Bolshoi...


Vou dançar Anos 80 demaaaaaaisssssssss!


Desejando ótimo fds...


Dor e cura no mesmo lugar...


Gosto muito dos artigos da Lúcia.
Este, especialmente, tocou-me porque acredito que a CURA é encontrada exatamente onde reside a DOR. Desejo que você aproveite e, talvez, concorde. Procuro, desde que passei por toda tempestade do câncer em minha vida, corrigir-me norteando minhas atitudes através dos meus erros. São eles que ensinam a viver diferente escolhendo caminhos distintos dos já tentados (e, fracassados). Por isso, é difícil, mas extremamente gratificante, ANDAR PRA FRENTE. Temos que caminhar com a ESPERANÇA de que o melhor está acontecendo e que o futuro a Deus pertence. O AGORA É DA MINHA RESPONSABILIDADE. E eu desejo ser feliz.

Desculpem minha falta na semana passada. Passei os últimos dias de repouso,por conta de uma dor que me fez refletir a respeito do assunto. Uma dor extensa, dos pés à cabeça, praticamente, que nada é pontual quando se trata de dor. Somos muitas partes unidas num todo e uma coisa implica outra, o equilíbrio desse todo depende de cada parte e acaba sendo quase um dominó.

Nenhuma dor dói só, sem mais nada – só a dor do parto, essa sim, absolutamente pontual. Entre uma contração e outra, nada, é uma pausa pra respirar fundo e descansar. Dá pra contar casos, fazer graça e se preparar pra próxima. Incrível como dor de parir não magoa o corpo, não reflete nem se espalha: vem, faz o que tem de fazer e passa, mas não tem como esperar que seja coisa pouca: é mesmo tão forte quanto explodir uma vida.

Não é fácil sentir dor. O corpo não sabe como reagir a ela, já que buscamos o equilíbrio e o bem estar e todo o organismo funciona nessa direção. A dor contrai, traz um espasmo – tem gente que rola de dor, que grita, que fica gemendo e se embalando. Tem quem fica bravo, irritado, intratável. Há os que regridem e viram bebês entregues e rendidos aos cuidados de quem for, na esperança da remissão da dor-castigo.

Pra essas pessoas, a dor é como um inimigo a ser debelado e extinto, um invasor. Não é verdade, a dor não vem de fora, ela vem de dentro e é um alarme, não um adversário. É a dor que sinaliza que algo não vai bem. Importa perceber e compreender sua origem, o nascimento e o caminho dessa dor, seus reflexos e metáforas.

Somos mais do que esse corpo material e palpável – esse é só o físico. Tem o intelectual, que também não se vê, mas que se revela em textos, verve, prêmios e produções. O lado espiritual aparece na fé, nos gestos e rituais que criamos, naquilo que cremos e reverenciamos, no que apazigua o coração. Nosso psicoemocional também é um forte aspecto diferenciador de cada pessoa – e ninguém enxerga, como enxerga nosso corpo. O lado psicológico aparece em nossas reações, sentimentos, impulsos, no olhar, no sorriso, nos pesares.

Por isso, atenção nas dores – elas podem trazer notícias de outros reinos além do físico. Pode ser dor de alma, dor de amor, de fadiga mental, de traições internas, de estafa. Aspectos sutis que foram destratados, despercebidos e machucados. Desatenções internas, deslealdades, limites ultrapassados, amputações e mortes de aspectos habituais que precisam seguir o fluxo da vida – tudo pode virar dor física e cada dor traz uma mensagem importante dos nossos dentros e fundos. E, na compreensão da mensagem, a cura.

Cuidar da dor é melhor que simplesmente extirpá-la. Não faço nenhum manifesto masoquista, não. É pra lamber as feridas, tomar remedinho, canja, cuidado e tenência! Como uma zeladora – nem soldado nem vítima. Só quem fica doente pode sarar, dizia minha mãe. Pausa no trabalho, recolhimento, ninho, livro, carinhos, atenção. E logo o delicado equilíbrio dinâmico e mutável volta.

Lúcia Rosenberg

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Informação liberta...



Tão variados como os sintomas do câncer – que vão desde pequenas feridas na pele à dor de cabeça sem fim – é a lista de causas da doença que mais cresce no mundo. Vira e mexe chega um e-mail trazendo a descoberta de mais um vilão capaz de aumentar em minutos o número de pacientes com câncer. Desodorante roll-on, água oxigenada e ondas emitidas pela rádio do Vaticano, pela antena do celular e pela tela do computador são só alguns exemplos de “causadores de câncer” que foram espalhados pelo mundo como verdades absolutas. A maior parte da associação do uso do objeto e/ou substância com a doença não tem o respaldo de pesquisas sérias. Na disseminação de lendas cancerígenas, afirmam os especialistas, nasce o fenômeno da “cancerofobia”, que pode afastar a população dos comportamentos seguros, de fato, e impedir as complicações dos tumores malignos. “Qualquer comportamento fóbico (medo exagerado) provoca um efeito contrário daquele que esperamos”, afirma Maria Teresa Veit, psicóloga especializada em câncer, coordenadora da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale). “O maior problema da fobia é que ela leva para postura irracional. Já vi casos de pessoas que pensam: ‘então, se tudo provoca câncer, eu nem preciso me cuidar’, o que não é adequado muito menos lógico.” Outro efeito colateral creditado às correntes que espalham inverdades sobre o câncer é que o excesso de informações falsas faz com que as pessoas se preocupem com o que não é prioritário nem científico. Se por acaso alguém aderir ao hábito de tomar água oxigenada todos os dias por acreditar que a técnica previne tumores – conforme sugeriu um e-mail com as declarações de um suposto médico israelense – pode dar menos peso às orientações de parar de fumar e comer mais frutas e legumes, estas táticas sim já comprovadamente preventivas da doença, conforme endossa o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Orkut, Twitter, Facebook e e-mails são hoje um terreno fértil para espalhar as pesquisas “sem dono” sobre o câncer. Mas mesmo antes da internet, o boca a boca já era suficiente para criar teorias conspiratórias e perigosas, que comprometiam o tratamento e o combate à doença. O pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz, Luiz Antônio Teixeira, fez um levantamento sobre como eram as propagandas contra o câncer entre 1920 e 1950. Já nesta época as autoridades de saúde enxergavam a necessidade de desmentir as correntes sobre a doença. “Cancerofobia! Só os ignorantes e nervosos têm medo de tudo na vida”, dizia um dos cartazes de 1940. Segundo o pesquisador, nestes tempos, a população leiga acreditava que o câncer era doença contagiosa, que passava de pessoa para a pessoa. Existia ainda a figura do curandeiro e do charlatão, muito mais presente do que hoje, que exigia das autoridades de saúde uma estratégia de coibir as magias e simpatias tidas como infalíveis para afastar a doença. “Hoje, embora existam estes mitos virtuais com o câncer, a população tem mais acesso à saúde, o que diminui muito o espaço do charlatão”. “O que acontece é que, via internet, as pessoas têm acesso a muitas informações. Mas nem toda informação agrega conhecimento. Pelo contrário”. A psicóloga Maria Teresa Veit acredita que são duas as explicações principais para o câncer permanecer no alvo dos mitos e lendas durante tantos anos. Primeiro, a palavra câncer é um nome genérico para muitas doenças, que se manifestam de formas diferentes e têm tratamentos em nada parecidos. Exemplo de antagonismos é o câncer de mama e o de próstata. O primeiro é majoritariamente feminino e tem como arma preventiva o autoexame e a mamografia. O segundo é um tipo masculino e prevenido com visitas ao urologista e com exame de toque. O outro motivo é o fato do câncer ser uma doença diversificada e muitas vezes até misteriosa para a medicina. Como as pesquisas sobre as causas da enfermidade estão em constante andamento, o campo composto por descobertas diárias dá margem para os mitos florescerem. Separar o “joio do trigo” é a dica para não cair nas informações errôneas sobre o câncer. A doença exige, sim, cuidados e a internet é um bom território para conseguir informações sobre o problema de saúde que só este ano deve fazer 489.230 novas vítimas, segundo o Inca. “Os médicos têm de estar preparados para responder as dúvidas que nascem no meio virtual. Além disso, é fundamental para as pessoas que recebem informações checarem muito bem quem são os autores e a veracidade do que está escrito”, completa Veit. “Quanto mais educação sanitária, menos espaço para os mitos”, completa o pesquisador Teixeira.

Fernanda Aranda, iG São Paulo, 06/08/2010

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Refletindo...


(Eu, há 3 dias atrás escutando a OiFm... Ahhhhhhh...)

Deus nos criou sem precisar de nós.
apenas com um pensamento de seu amor.
Mas, não se esqueça de que não nos salvará sem que nós queiramos.
Criação é uma doação da vida.
Criou-nos inteligentes e com o dom da liberdade que nos faculta a opção de vida...
Por incrível que pareça, Deus nos destinou para o bem, mas não nos escravizou ao bem.
Tanto que não temos o direito, mas temos a possibilidade de praticar o mal.
Pense sempre nesta frase de Santo Agostinho:"Deus te criou sem precisar de ti, mas, ele não te salvará sem tua vontade".

Comece o Dia Feliz, pág. 254

Notícias...

Divulgando este evento em Sampa...


Ainda, em outubro, RACE FOR THE CURE NO RIO DE JANEIRO...
Imperdível!
Quero iiiirrrrrrrrrrrrr!

Ai, minha natação hoje...





No 55 andar... Mas, nadar na borda não é tão arriscado quanto parece. Enquanto a água da piscina “infinita” parece terminar em um despenhadeiro, na verdade ela escorre para uma espécie de canal, de onde é bombeada de volta para a piscina principal. Tem três vezes o tamanho de uma piscina olímpica (150 metros de comprimento), é a maior piscina do mundo ao ar livre, nessas alturas. Foi feita no impressionante "Skypark", um espaço de lazer em forma de barco, empoleirado sobre as três torres que compõem o hotel mais caro do mundo, que custou a bagatela de 4 bilhões de libras esterlinas. É o Marina Bay Sands, na cidade de Cingapura.

Boa quarta-feira...


"Quem crê em Deus e faz as coisas com amor, as dores não tem força para doer"

(Não me recordo onde li este pensamento)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Indo suar a camisa...


Estou preferindo intercalar as atividades: natação em dias alternados com caminhadas e musculação... Assim, é melhor pra mim. Não enjôo e trabalho diferentes grupos musculares com intensidades distintas. Afinal, tenho (preciso) que malhar diariamente por pelo menos 40 minutos. De preferência, com prazer.


Os benefícios do exercício já são amplamente conhecidos na prevenção de doenças cardiovasculares. Agora, a recomendação dos médicos é malhar para tratar a hipertensão.

“Na dose certa, as atividades físicas podem até reduzir o uso de medicamentos para controlar a hipertensão arterial”, afirmou o cardiologista Sandro Toledo Carvalho no 22º Congresso Brasileiro de Medicina do Exercício e Esporte, que termina hoje (7/8) em Curitiba (PR).

Exercícios têm efeitos imediatos e prolongados contra a hipertensão
Mas, se você tem hipertensão e pensa em sair correndo na rua ou em levantar pesos na academia sem qualquer orientação, saiba que isso pode colocar sua saúde em risco. Hipertensos devem ser avaliados individualmente por um médico especializado antes de iniciarem qualquer atividade física.

“A pressão arterial aumenta durante os exercícios”, alerta Carvalho. “É preciso auxílio de um especialista para prescrever a medida certa de treinamento”.

Efeito imediato

Os exercícios aeróbicos, aqueles que exigem mais fôlego para serem realizados, são os mais indicados ao paciente hipertenso. O ideal é fazer cerca de 30 minutos, pelo menos quatro vezes por semana. A intensidade da atividade é que vai variar de acordo com o quadro de cada um.

Ao fazer o exercício, o corpo sofre uma dilatação nos vasos sanguíneos dos músculos. “Um efeito que permanece por aproximadamente 24 horas”, conta o cardiologista.

Com a dilatação dos vasos sanguíneos a pressão sanguínea passa a ser menor e isso ajuda a controlar o quadro geral de hipertensão. Assim, a pessoa fica protegida das possíveis complicações da pressão alta, como infartos e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Efeito prolongado

Se o ritmo de treinamento for mantido por duas ou três semanas, a pessoa passará a ter uma proteção prolongada contra pressão alta. O benefício é causado pela modulação do sistema nervoso simpático, aquele que controla os batimentos cardíacos. O condicionamento físico faz com que os batimentos cardíacos reduzam e, consequentemente, a pressão arterial diminua. O efeito vasodilatador também é prolongado.

Outros benefícios

Além dos efeitos imediato e prolongado, o exercício traz ainda outros benefícios ao paciente hipertenso. Há redução de peso, redução dos níveis de colesterol ruim e os mecanismos de reposição de cálcio são beneficiados. O último fator é um aliado à prevenção de osteopenia e de osteoporose, uma condição muito comum em mulheres, especialmente após a menopausa. O exercício aeróbico tem um efeito metabólico, que dura 48 horas.

“Ele favorece o tratamento de pacientes com colesterol alto e diabetes”, afirma o cardiologista e presidente do congresso, José Kawazoe Lazzoli.

Subir escadas

Se é difícil conciliar a prática de atividades físicas com a rotina corrida das cidades, existem dicas que podem ajudar a reduzir o sedentarismo. Para ter uma redução significativa da mortalidade por fatores cardiovasculares, Lazzoli explica que é preciso queimar 2 mil kcal por semana em atividades físicas. “Isso equivale a 32 km percorridos por semana”, diz ele.

Tais atividades podem ser incorporadas de forma simples. “Vá andando até a padaria no início do dia ou volte a pé do trabalho no final da tarde”, sugere.

O sedentarismo está relacionado a doenças que matam 400 mil pessoas por ano nos Estados Unidos, segundo o cardiologista. “No Brasil, um estudo mostrou que 80% dos cânceres são evitáveis, sendo que 25% deles poderiam ser prevenidos com exercícios regulares”, argumenta.

Bruno Folli, de Curitiba 07/08/2010

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Onde você coloca o sal?



O velho mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.
- Qual é o gosto? - perguntou o mestre.
- Ruim - disse o aprendiz.
O mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago.
Então o velho disse:
- Beba um pouco dessa água. Enquanto a água escorria do queixo do jovem o mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! - disse o rapaz.
- Você sente o gosto do sal? - perguntou o mestre.
- Não. - disse o jovem.
O mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda.
Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos.
Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta.
É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu.
Em outras palavras:
É deixar de ser copo para tornar-se um lago.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Uma mulher glamourosa...


Pode tudo.