Já sabia que Charles Darwin era um lord inglês, estudioso da natureza, autor do livro "A Origem das Espécies". Só. Ao assistir mais sobre a sua história e, consequentemente, a do livro que revolucionou o mundo científico, pude ater-me no quanto a vida dele foi além da sua contribuição literária. Ele era casado - muito bem casado - com Emma, primos, e tiveram quatro filhos. A mais velha, Annie Darwin, foi a catalisadora de várias respostas para os dramas do pai. Após a sua morte, dá-se início ao seu duelo com Deus. E com o mundo. À certa altura do filme, apelando para a hidroterapia no intuito de curar-se após perdê-la, seu médico pergunta se ele tem fé. E diz que sem ela nenhuma hidroterapia causará algum efeito em sua saúde debilitada. Aliás, ele sofria sim de várias doenças. Na sua luta contra o que deveria acreditar - em Deus - e no que realmente acreditava, ele padecia entre as dores do corpo e da alma. Duelava, assim, entre a razão e a emoção. O seu porto seguro era a sua esposa em quem ele confiava e amava. Emma personifica o que uma mulher é capaz de fazer na vida de um homem. Detalhe: quando o ama. Assim, ela, católica, após ler o seu livro e ter em suas mãos o poder de decidir sobre a sua publicação ou não, contribuiu para dar luz às descobertas do marido naquele século ainda. Como o reverendo amigo de Darwin e sua família disse, Deus age de forma misteriosa. E, mesmo depois de mais de cem anos de todas as descobertas desse cientista, Deus reina com a Sua forma de reger o mundo. Somente a Ele cabe a razão e o fim de tudo. Darwin, afinal, era somente mais um brilhante filho Seu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário