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37 anos. CA de Mama em 2008. A CURA está dentro de mim.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Balbúrdia...


O Rio está em chamas.
Ontem, vendo aquelas imagens daqueles caras subindo o morro para acessarem a Favela do Alemão, lembrei-me da saída de Moisés conduzindo o povo de Deus do Egito em direção à Terra Santa. Infeliz coincidência... Ou verdade atual? Tenho uma irmã morando lá e a minha preocupação é com os inocentes das favelas, aqueles trabalhadores que arcam com as consequências de anos de complacência, governos de inércia e má administração pública. Agora, existem fuzis e um quartel general, mas antes, era tudo muito mais fácil de ter sido controlado. Não importa. Parece que a sociedade está conscientemente a favor da violência contra os truculentos do tráfico nos morros. Demoroooooou! Dá vontade de jogar uma bomba lá e exterminar todos os bandidos de uma vez só... Contudo, como a gente pode dormir depois? Quem sou eu pra decidir quando ou como ou quantos e de que forma devem sumir do mapa carioca? Não somos Deus e a situação exige cautela de todos os poderes envolvidos. Pensando melhor, como julgar pessoas que nunca receberam um abraço, não experimentaram uma refeição no prato, foram privadas de educação sob todas as suas formas? Carentes de toda e qualquer forma de amor. Só conheceram o troco da vida. Nunca tiveram algo pra dar. Desconhecem o que é receber algo de alguém. Mesmo porque todas as suas vontades foram negligenciadas desde, talvez, o ventre materno. Que Deus tenha misericórdia dos seus filhos e ilumine as suas decisões. Desejamos o fogo de Pentecostes naquele lugar. Afinal, o bem deve prevalecer sempre.

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