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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Emoções positivas protegem o coração...






Pessoas naturalmente felizes são menos propensas a desenvolver doenças cardíacas afirmou um grande estudo divulgado este mês. Os autores da pesquisa, publicada na maior revista de cardiologia da Europa, o European Heart Journal, defendem que seu trabalho é o primeiro a demonstrar de forma tão indepentente a relação entre emoções positivas e doença cardiovascular.

Segundo Karina Davidson, a autora principal da pesquisa, embora se trate de um estudo observacional, os resultados sugerem ser possível ajudar a prevenir doenças cardíacas estimulando pensamentos e emoções positivas nas pessoas. A médica argumentou, no entanto, que ainda é prematuro fazer qualquer recomendação sem testes clínicos que investiguem de forma mais aprofundada o tema.

“Precisamos desesperadamente de pesquisas clínicas nesse campo. Se mais testes confirmarem nossos resultados, isso será muito importante para orientar médicos e pacientes sobre como melhorar sua saúde” disse Karina, que é diretora do Centro para Saúde Comportamental Cardiovascular do Centro Médico da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos.

Karen e seus colegas acompanharam 1.739 adultos saudáveis (862 homens e 877 mulheres) que participaram, em 1995, de um levantamento sobre saúde na região da Nova Escócia, no Canadá. No início do estudo, enfermeiros treinados avaliaram o risco dos participantes de desenvolver doenças cardíacas e, de posse de uma auto-avaliação de cada paciente e de uma avaliação clínica feita por médicos, mediram os sintomas de depressão, hostilidade, ansiedade e o grau de expressão de emoções positivas, que é conhecido como afeto positivo – a experiência de emoções agradáveis, como alegria, felicidade, emoção, entusiasmo e contentamento. Estes sentimentos podem ser transitórios, mas são geralmente estáveis, como um traço de personalidade, particularmente na vida adulta.

Durante um período de 10 anos, os pesquisadores mediram o afeto positivo dos participantes usando uma escala de cinco pontos – variando de “nenhum” a “extremo” – e constataram que o aumento do afeto positivo previu um menor risco de doença cardíaca em 22% por ponto na escala de expressão de emoções. Simplificando, pacientes sem afeto positivo tinham um risco 22% superior de sofrer angina e ataques cardíacos em relação aos que tinham escores pequenos na escala de afeto positivo. Estes por sua vez, tinham 22% mais risco de doença cardíaca do que os que tinham escores medianos na escala.

“Também constatamos que pessoas usualmente felizes e positivas mantinham o baixo risco de doenças cardíacas mesmo tendo experimentado sintomas de depressão ao longo das avaliações” explicou Karen.

Para explicar a proteção cardiovascular conferida pelo afeto positivo os pesquisadores, por enquanto, apenas especulam. Uma das razões levantada pela autora do estudo é: pessoas com afeto positivo conseguem se recuperar mais e melhor de fatores estressantes e podem passar menos tempo revivendo-os – algo que pode causar problemas cardíacos.

Ainda que não seja possível garantir o efeito protetor das emoções positivas ao coração Karen arrisca uma sugestão: “Assim como a constatação e que o consumo moderado de vinho faz bem ao coração, as pessoas podem acrescentar atividades prazerosas em suas rotinas. Há quem espere pelas duas semanas de férias para se divertir. Desfrutar de momentos descontraídos rotineiramente é bom para a saúde mental assim como para a saúde física”.

Meu comentário:

Policio-me para deixar o que me estressou para trás.
É difícil porque aquele transtorno tomou um tempo de você.
Mas, é possível e devemos esquecer o momento que nos tirou do sério durante o dia (ou a noite). Faz bem para os nossos corações.

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