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37 anos. CA de Mama em 2008. A CURA está dentro de mim.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Ex-amores...






Ontem à tarde, fui ao aeroporto me despedir de minha prima Ana Tereza que estava embarcando para Atlanta no programa de intercâmbio com os EUA. Chegando lá, dei de cara com um homem que senti que já o tinha conhecido, mas não me lembrava exatamente de onde e nem o seu nome. Estava sentado com os pais que sempre moraram aqui em Goiânia. Fabrício de Teresópolis. ("E você, fez radiologia?" "Sim, e você, geriatria?" "Sim!")Namoramos na faculdade durante os jogos. Aliás, conheci Teresópolis com ele. Claro,mudou muito (e eu, provavelmente, também), mas continua charmoso. Pediu meu telefone e assim que chegou em Campinas me ligou. Coincidência ou não, meu último namorado, de Brasília, Alfredo, com o qual acreditei que iria me casar um dia, mandou email, cujo conteúdo eu não mencionarei. O que fazer com tudo isso? Não sou a única mulher solteira no mundo que ainda recebe contato de ex-namorado, rolo, amor, esposo, ficante, amante, etc... Para mim, Clarice explica tudo... A FILA ANDA.

"Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue; outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho... O de mais nada fazer."

Clarice Lispector

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