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37 anos. CA de Mama em 2008. A CURA está dentro de mim.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

2011 chegou...


Depois de um reveillon bem tranquilo passado com brindes, pessoas amadas e fogos no céu do Rio, a vida continua como em qualquer lugar. Só que o gás é outro porque é começo de ano e fica-se com a vontade de fazer tudo de novo de uma forma mais adequada. Mas como se estamos de férias? O negócio, então, é aproveitar o que há de diferente e deixar a academia, trabalhos, estudos, enfim, a nossa rotina pra quando chegarmos lá no nosso destino. E por isso mesmo, saí da Barra com um ônibus do condomínio e zarpei pra zona sul escutando "aquela" trilha sonora - "What does it take?" de Paul Carrack, amo! - no meu ipod e depois ouvindo a Oi Fm (maravilhosa!). Só de passar pelo elevado do Joá com aquela super vista do mar vale o passeio inteiro! Sublime. Esplêndido. Como é que uma via tão estreita como a Niemeyer comporta uma favela como a do Vidigal, casas que "despencam" no mar, pier charmosíssimo na descida chegando ao Leblon e ciclistas, carros, ônibus, caminhões, motociclistas, pedestres, pontos de ônibus, etc? Bom, no Rio, especialmente no verão, tudo é possível. Desci ali no começo e resolvi caminhar por toda a orla. Era de tarde e o mormaço permitia um boné com óculos, tranquilamente. A gente vê tudo de todos. A avenida estava fechada e o show fluminense se estendia do mar às calçadas. Aquilo que encanta todos os turistas: o charme e despojamento do carioca. A-d-o-ro! Sinto-me mais leve, liberta quando faço parte da "bagunça". Pra variar, topamos com goianos, claro, já que nesta época do ano, ninguém fica por lá. Goiano é um ser que brota em qualquer lugar que você for no mundo. É grande a probabilidade de se encontrar com alguém de Goiânia em qualquer ponto do planeta, especialmente, na praia. Conversa vai, vem e a caminhada continua até quase no Leme. Como diz o meu pai, assim como um rio que começa cristalino desde a sua nascente, também começa a orla do Leblon em direção ao Leme que vai se misturando, misturando, até mudar de cor de tantas pessoas diferentes. Chegando em Copacabana, fomos direto ao "Galeto Viva Flor" na Paula Freitas almoçar na companhia de portugueses donos do restaurante há quase 40 anos. Lá é parada obrigatória. Depois, voltamos andando (porque o guincho não chegou) até a General Osório para pegarmos novamente o ônibus de volta à Barra. Pura "Família Buscapé". Exaustos e em casa, mais um dia maravilhoso no Rio.

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