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37 anos. CA de Mama em 2008. A CURA está dentro de mim.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

As time goes by...


Quando acordo e me levanto para tomar café há duas "secretárias" aqui em casa: Jovercina e Maria (lavadeira) e eu me acabo de rir com elas. É cada assunto, ou melhor, tragédia que elas trazem que eu duvido que tenham acontecido. A última foi sobre um esposo que enterrou a mulher viva perto da casa da "Jover". E no meio dessa conversa que eu começo o meu dia... Depois, no consultório do meu pai, eu recebo junto a ele um representante de laboratório. Reconheci o cara. Choque total. O indivíduo não era nada mais nada menos do que o jovem que eu paquerava diariamente nos meus 14, 15 anos. Agora ele estava o triplo do peso, inchado, careca e mais educado. Inacreditável! O nome dele era Zé Carlos, ou Zeca. Eu era apaixonada nele. A minha amiga Ana Paula namorava o irmão dele, Luiz Antônio, e eu estava sempre por perto. Eles moravam numa casa da esquina do meu prédio e quando ela vinha pra casa deles, chamava-me. Lá ia eu, transpirando de ansiosa pra vê-lo. Pergunta se ele me via? Nem tchum. Paixonite adolescente. Mas, foi bom eu ter sido filha do vidraceiro naquela época porque hoje ele ficou sabendo que eu sou filha do ortopedista com quem ele trabalha. Além do mais, estou bem mais "conservada" do que ele. Ele não me reconheceu e eu fiquei aliviada de não ter tido algum namorico com ele. Realmente, o tempo passa para todos nós. Só espero não causar o impacto que ele me causou no pessoal da minha época!

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