Para você

inspirar-se e valorizar a sua vida

37 anos. CA de Mama em 2008. A CURA está dentro de mim.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

CA Mama em mulheres mais jovens...



(A mãe da Madonna morreu devido ao CA de mama quando ela ainda era criança; seu comentário: "To be brave is to love someone inconditionally, without expecting anything in return. To just give. That takes courage, because we don´t want to fall on our faces or leave ourselves open to hurt."
Do livro WORDS FOR THE CURE
Copyright 2007 by Susan G. Komen for the Cure)

Cresce o câncer de mama em jovens
Apesar de o câncer de mama ser menos freqüente em pessoas com idade inferior a 40 anos, a incidência da doença e mulheres mais novas vem crescendo nos últimos anos. Ainda não existem estatísticas consistentes, mas a estimativa é de que as jovens já somem 20% dos casos da doença – uma projeção preocupante e que inspira cuidados principalmente nas jovens sedentárias e com histórico familiar.
O mastologista Agamenon Gomes da Fonseca, chefe da cirurgia geral da Santa Casa de Santos, defende a realização da mamografia a partir dos 34 anos. Antes desta idade, explica o especialista, o tecido mamário feminino é muito denso, o que dificulta o diagnóstico. “Nestes casos, os exames mais indicados são o ultrassom de mama, que deve ser realizado uma vez por ano, e o exame de apalpação”.

O diagnóstico precoce e estilo de vida
Apesar de a maioria das mulheres acreditarem que o câncer de mama é “herdado”, o estilo de vida conta e muito. “O sedentarismo na infância e na adolescência é um importante fator relacionado ao surgimento de casos em jovens", explica o médico. As jovens com estilo de vida saudável têm também um sistema imunológico mais sadio, o que ajuda a reduzir as chances de desenvolvimento da doença. Não fumar, não beber em excesso, evitar a obesidade, praticar atividade física regularmente e manter uma alimentação balanceada são os segredos para reduzir essas probabilidades. Detectar a doença o quanto antes é fundamental para o êxito no tratamento. Segundo o especialista, quanto mais cedo é feito o diagnóstico, maiores são as chances de cura e menor será o uso do arsenal terapêutico empregado no tratamento.
Mulheres com histórico da doença na família devem ficar atentas. Mas é importante esclarecer: apenas um histórico de câncer de mama em mãe, irmã ou avó não significa uma certeza de que a doença ocorrerá. “Apenas 10% das descendentes é que terão a doença. Assim mesmo, deve-se fazer a mamografia anual, e, após os 35 anos, o exame clínico semestral", explica o ginecologista Luiz Henrique Gebrim, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Genética
Em 5% a 10% dos casos de câncer de mama, no entanto, a doença é causada exclusivamente por fatores genéticos. “São mutações em determinados genes que aumentam em até 80% as chances de desenvolver a doença ao longo da vida” explica a oncologista Maria Del Pilar Estevez Diz, coordenadora do ambulatório de oncologia clínica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp).
A descoberta de que essas alterações em determinados genes aumentam em muito o risco da doença vem fazendo com que muitas mulheres portadoras dessas mutações optem pela retirada total das mamas.

De olho nos sintomas
Dependendo do tipo de tumor, a mulher pode ter sintomas como dor, presença de nódulos nas mamas ou nas axilas, retração ou saída de secreção do mamilo e alterações na pele na região das mamas. Ao sentir algum desses sintomas é importante consultar o médico. Somente um especialista vai poder indicar o melhor tratamento para a doença.

(Vladimir Maluf especial para o iG SP 27/12/2009)

Meu comentário:

Na minha opinião, se você puder, faça o exame para descobrir se possui ou não alguma mutação genética. No meu caso, foi muito bom porque eu optei pela mastectomia contralateral profilática em seguida ao tratamento da outra mama, mesmo sabendo que ela estava sã. Foi muito duro, difícil, todavia, não me arrependo de forma alguma. Decidi não conviver com a dúvida. Fiz um bem enorme pra minha cabeça. Ainda, as minhas irmãs fizeram o mesmo exame. Acho que, agindo assim, você está investigando mais sobre a sua doença e contribuindo mais para a sua cura, já que a medicina está avançando extraordinariamente neste sentido e, creio que num futuro bem próximo, muitas novidades pra nos ajudar surgirão. O exame é realmente caro no nosso país. Contudo, você tem a opção por fazê-lo nos EUA. Eu fiz em Boca Raton, Flórida, através do laboratório Myriads, cujo endereço do site está no blog (links indicados). Pense bastante e tome a decisão certa. Qual é? Aquela que a sua mente e seu coração mandarem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário