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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Hebe...




O câncer diagnosticado na apresentadora de televisão Hebe Camargo, 80 anos, é um dos mais raros entre os brasileiros. Segundo estimativas divulgadas, o tumor maligno no peritônio (membrana que envolve o abdômen) tem incidência de cinco casos em 100 mil pessoas.
Para comparar, a neoplasia das mamas, calcula o Instituto Nacional do Câncer (Inca), tem média de 49,57 casos no mesmo universo de 100 mil habitantes, ou seja, quase dez vezes mais.
Pelas informações divulgadas pelo Hospital Albert Einstein, onde Hebe começa as sessões de quimioterapia hoje, o tumor que acometeu a apresentadora teve início na própria membrana, é típico de pacientes femininos e tem chance de cura de 60%.
No caso da apresentadora do SBT, afirmou em entrevista coletiva o grupo de médicos responsável pelo tratamento, ela é enquadrada na exceção. O problema de Hebe começou na cavidade e, justamente por isso, faltam informações clínicas sobre quais são os fatores de risco associados a esse tipo de doença.
“O mais comum seria o câncer de ovário. E mesmo este tipo não aparece na lista dos 10 que mais acometem a população brasileira”, completou o especialista e membro do conselho científico da Associação Brasileira do Câncer (ABCâncer), Ricardo Caponero. Sendo assim, afirma o especialista, não há parâmetros sobre quais fatores de risco possam ter contribuído para o aparecimento da doença. “Não há um estudo epidemiológico porque para fazer pesquisa clínica seria muito difícil reunir 100 pacientes com o problema e mapear os fatores de risco”.
Hebe, por questões meramente preventivas, retirou em cirurgia realizada ontem o último ovário que tinha. A assessoria de imprensa do Einstein informou que ela, no passado, já havia retirado o órgão do aparelho reprodutivo mas não por nenhum tumor existente. Entretanto, para quase todos os outros tipos de câncer – líderes em mortalidade – , a ciência já produziu sólidas evidências sobre medidas que garantem a detecção precoce da doença. Veja abaixo algumas delas:
- Ter hábitos saudáveis, livres de fumo, álcool, sedentarismo e alimentação inadequada;
- Evitar a automedicação, que pode mascarar importantes sintomas que indicam câncer;
- Nunca esquecer de passar o protetor solar sempre que se expor ao sol;
- No caso das mulheres, depois dos 50 anos, ter atenção às mamas e fazer a mamografia uma vez por ano;
- Homens depois dos 45 anos devem visitar o urologista anualmente e discutir sobre a necessidade de exames da próstata;
- Mulheres sexualmente ativas devem fazer papanicolaou uma vez ao ano e usar a camisinha em todas as relações sexuais.

Você já está nas minhas (e de milhões de brasileiros) orações. Vai dar tudo certo. Confie. Corajosa e otimista você já é!

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